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A dor na região glútea é uma queixa frequente de pacientes que procuram atendimento ortopédico

A dor na região glútea é uma queixa frequente de pacientes que procuram atendimento ortopédico, além de ser um sintoma de muitas doenças relacionadas ao esforço muscular e à compressão do nervo. Se não tratada, uma lesão muscular nos glúteos pode causar problemas mais complexos.

1) O que é?

É uma dor na região posterior do quadril, mais especificamente na nádega (também chamada de glúteo).

2) Os principais sintomas

  • Dor na nádega (região posterior do quadril), podendo irradiar para a área posterior da coxa no trajeto do nervo ciático
  • Dor ao ficar sentado, especialmente por períodos prolongados
  • Sensação de diminuição de sensibilidade
  • Adotar posição de sentar evitando o lado afetado. Ou seja, com a nádega mais elevada e sem apoiá-la na cadeira

3) Causas

As razões por trás da dor glútea profunda são, na maioria das vezes, decorrentes de alterações na coluna lombar ou pélvicas/ginecológicas.
As causas na região glútea podem ser:

• Alterações na anatomia de tendões (especialmente o tendão do músculo piriforme e dos músculos obturadores e gêmeos)
• Alterações rotacionais e/ou anatômicas do fêmur que provocam impacto entre o fêmur e o ísquio
• Alterações dos tendões dos isquiotibiais.

É frequente a história de trauma na região, especialmente por quedas.

4) Diagnóstico

O diagnóstico é difícil, dada a grande quantidade de causas possíveis. Primeiramente, deve-se afastar causas ginecológicas, da coluna lombar e da articulação do quadril. A partir daí, uma avaliação física detalhada deve ser feita, com o apoio de exames específicos. Entre eles, estão a radiografia, ressonância magnética, eletroneuromiografia e neurografia do ciático. Eventualmente, podem ser necessárias injeções guiadas por imagem para diagnóstico diferencial.

5) Tratamento

O tratamento não cirúrgico é a opção inicial. Ele envolve fisioterapia, medicações e injeções guiadas por imagem, com anestésicos, corticoides ou toxina botulínica.

Na falha do tratamento clínico, a cirurgia pode ser necessária. Ela é realizada por vídeo (de forma minimamente invasiva) ou por incisão, dependendo do diagnóstico e técnica empregada.

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